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É TUDO COISA DA NOSSA CABEÇA

uma viagem pelo cerebro humano - o dispositivo mais complexo e supreendente de todo universo. 

Nosso espetáculo conta a história de Diana, uma bailarina que tem um branco durante uma apresentação. O coração acelera, ela começa a suar, tremer e já não sabe mais o que deve fazer. Diana não sabe se deve mexer os braços, ou as pernas e fica ali parada no palco, sem fazer nada. E é nesse momento que embarcamos em uma viagem para dentro da cabeça de Diana e conhecemos Impulsinho, o neurônio responsável pelos movimentos da menina, Pupilar, o neurônio da visão e Timpanóide, que se encarrega de sua audição. Esses três personagens, que habitam o cérebro da bailarina, logo notam que algo estranho está acontecendo e decidem falar com o setor de memórias. Neurolembrão e Memoriotron, são os neurônios que trabalham nesse setor. Os dois, que costumam saber onde estão todas as memórias da Didi, não entendem como foi que a memória daqueles passos se perdeu. O que foi que aconteceu? Neurolembrão e Memoriotron suspeitam que a memória perdida possa estar no setor de imaginação, onde nada é o que parece ser. Mas, depois que não encontram nada lá, Neurolembrão resolve se conectar com os sonhos e pesadelos. Sonho e Pesadelo são dois personagens que vivem juntos. Os dois não se entendem, mas se complementam. Enquanto o Sonho resgata todas as vezes em que Diana sonhou com a dança, o Pesadelo revela que esses sonhos nunca terminavam bem. Neurolembrão e Memoriotron percebem que no fundo a menina estava assustada, apavorada! Enquanto isso, Impulsinho, Pupilar e Timpanóide estão tentando encontrar uma solução para o problema, pois Diana está parada no palco. Normalmente, uma coreografia é contada em blocos de 8 tempos. E a bailarina já perdeu mais de 2 tempos!!! Algo precisa ser feito urgente! Pupilar tenta observar os outros bailarinos que estão dançando, passar essas informações para Impulsinho e deve comandar os movimentos da Didi. Porém, essa tentativa não dá certo e os Pensamentos Soltos da menina não param de criticar a tentativa - “Que ridículo, está todo mundo vendo!” - E é nesse momento, que pupilar encara a plateia e percebe que esta está lotada. Logicone, o neurônio responsável pelo pensamento lógico, faz um cálculo rápido e revela que devem ter 926 pessoas na plateia. Então, o coração começa a bater mais forte e rápido. A pressão é grande dentro da cabeça da menina. Em meio ao caos, Neurolembrão e Memoriotron trazem uma luz e identificam os culpados que são as emoções que estão causando todo esse problema! Quando a Diana entrou no palco, ela ficou nervosa, com medo, com vergonha, angustiada... e, por conta dessa enxurrada de sentimentos e a conexão falhou! Memoriotron lembra que as emoções, que as vezes podem confundir, também vem para ajudar, pois sem afeto não existe memória. Agora, os neurônios têm ainda uma difícil missão: equilibrar as emoções e recuperar a conexão da Didi com a dança. Helena Borschiver - professora de Teatro e autora do text o do espetaculo.

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